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quinta-feira, 31 de agosto de 2017


DEPUTADO MAURO SAVI COMPROU AVIÃO DE SILVAL E DEU CALOTE!


FONTE: NOTÍCIAS DO NORTÃO

Em 18 de maio último, Silval Barbosa foi à sede da Procuradoria-Geral da República e falou sobre a venda de uma aeronave para o deputado Mauro Savi (foto), em 2008. O avião prefixo PT ECI saiu por R$ 300 mil. No negócio, Savi entregou-lhe uma camioneta Hillux SW4, por R$ 160 mil, com compromisso de quitar 24 parcelas referentes ao financiamento do veículo. E ainda deveria pagar ao ex-governador R$ 140 mil em dinheiro. O avião estava registrado em nome do irmão de Silval, Toninho Barbosa. Depois, o próprio Savi informou a Silval que Ulisses Vigano, da construtora Consnop, teria pago duas parcelas do financiamento da caminhonete. Silval disse ter pedido para o deputado fazer os pagamentos remanescentes diretamente e não via empreiteiro, por receio de, depois, o empresário alegar que tivesse comprado automóvel para ele. No depoimento ao MPF, Silval observa que, meses depois, Savi sofreu acidente com a aeronave e acabou por devolvê-la,toda destroçada,  deixando de pagar parte dos R$ 140 mil.
INFIÉIS, CORAÇÃO DE PEDRA!
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ALÉM DE ABANDONAR SILVAL BARBOSA NA CADEIA, DEPUTADOS PASSARAM A EXTORQUIR E AMEAÇAR  FILHOS, IRMÃO E ATÉ  ESPOSA  DO EX-GOVERNADOR

O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) lamentou o abandono político da Assembleia Legislativa de MT durante o período em que esteve preso no Centro de Custódia da Capital (CCC). O desabafo foi ouvido pelo deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB) durante visita realizada em janeiro deste ano. Essas afirmações fazem parte da delação premiada de Silval, que foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na conversa com Romoaldo, Silval lembrou que apesar de ter sido preso em setembro de 2015, passou a receber visitas de aliados políticos somente em 2017. Lamentou ainda que além de não ajudá-lo, a Assembleia ainda o prejudicou.

 Silval disse a Romoaldo que ajudou a eleger 14 deputados estaduais e que sequer oito foram capazes de se reunir para travar a pauta da Assembleia, deixando de negociar com Executivo. Em seu entendimento, o Governo do Estado era responsável por sua prisão e a atuação firme dos oposicionistas poderia até evitar outras prisões como a do seu filho Rodrigo Barbosa. Além disso, Silval se queixou que os deputados estaduais potencializaram sua situação desfavorável ao abrir CPIs como Obras da Copa, Renúncia e Sonegação Fiscal, OSS e Frigoríficos. 

O ex-governador considerava que os objetos de investigação só reforçavam as irregularidades praticadas durante sua gestão. Durante a visita, Silval também disse a Romoaldo qual seria o maior ato de solidariedade que poderia receber. Para o ex-governador, conforme a delação, a prova de amizade seria a formação de um bloco parlamentar de oposição ao Governo Pedro Taques (PSDB). 

 Silval relata ter recebido visita de diversos políticos e empresários no período em que esteve preso no CCC No entanto, Silval lamentou e afirmou que os parlamentares que considerava mais próximos o extorquiram para aprovar suas contas de governo referentes a 2014, chegando a pressionar seus familiares, incluindo filhos, esposa e um irmão, o Toninho Barbosa. Entre eles, o delator citou Wagner Ramos (PR), Zé Domingos Fraga (PSD) e Silvano Amaral (PMDB). Romoaldo foi líder do governo na Assembleia durante boa parte da Gestão Silval Barbosa. O peemedebista é citado na delação premiada em diversos episódios.
DETRAN, UM GIGANTESCO "PÉ DE PEQUI"
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DÓIA  DEU R$ 400 MIL EM DINHEIRO VIVO PARA CAMPANHA DE SILVAL

DÓIA TAMBÉM FEZ DELAÇÃO PREMIADA ONDE ENTREGOU MAURO SAVI, SILVAL BARBOSA E OUTROS CHEFÕES DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA 

Silvio Cezar Correa Araujo, ex-chefe de gabinete do governador Silval Barbosa, confessou em sua delação premiada recentemente homologada pelo Supremo Tribunal Federal que o ex-presidente do Detran de Mato Grosso, Teodoro Lopes (FOTO), conhecido por Dóia, entregou cerca de R$ 400 mil para a campanha ao Poder Executivo em 2010. Ainda conforme os autos, a origem do valor não foi esclarecida. Certo é que, segundo a delação, o montante foi entregue pelo próprio Dóia ao ex-chefe de gabinete, em dinheiro vivo, na sede do Detran. “O declarante levou referido valor até o comitê da campanha, tendo entregue diretamente para a pessoa de Cesar Roberto Zilio, que era o coordenador financeiro da campanha eleitoral de Silval Barbosa. A delação esclarece ainda que quem mandava no Detran era o deputado estadual Mauro Savi. Dóia seria uma figura de extrema confiança do parlamentar.
DETRAN-MT, UM "PÉ DE PEQUI" AINDA ATIVO NA GESTÃO PEDRO TAQUES



FONTE: EXPRESSO MT

Quase nada  mudou no órgão, no governo Pedro Taques, agora, ao que as investigações indicam, com o deputado Eduardo Botelho comandando o "pedaço". Fraudes continuam ocorrendo, milhões de reais mensalmente desviados, esquemas na emissão de carteiras, documentações de veículos...  O ex-secretário adjunto de Fazenda, Vivaldo Lopes, é acusado de usar a empresa Brisa Assessoria para “lavar” dinheiro de propina recebida do Consórcio Elo Segurança, em um esquema operado no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDBD). A acusação é do empresário Antônio Barbosa, irmão de Silval, que teve a delação premiada com o MPF homologada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 9 de agosto (veja o vídeo ao final da matéria). Vivaldo Lopes já foi condenado pela Justiça Federal, no ano passado, a oito anos, quatro meses e 24 dias de prisão, na ação derivada da Operação Ararath, também pela acusação de ter lavado dinheiro de esquemas operados pelo ex-secretário de Fazenda, Eder Moraes, por meio da empresa Brisa Assessoria. Vivaldo Lopes começou a repassar em espécie a cota de Silval Barbosa em meados do ano de 2011. 

 Na delação, Antônio Barbosa contou que foi procurado por Vivaldo Lopes, em 2011, em seu escritório no Centro Empresarial Paiaguás, na Avenida do CPA, na Capital. Na ocasião, o ex-adjunto queria saber se Silval estava recebendo o dinheiro da participação do esquema de lacre do Detran. “Essa captação era feita pelo deputado estadual Mauro Savi e este falava que dividia com Silval Barbosa, por isso Vivaldo Lopes queria certificar essa informação”. Naquela reunião, conforme narrou o empresário, Vivaldo explicou que a empresa responsável pelos serviços, a Consórcio Elo Segurança, “devolvia” a R$ 4,00 por lacre ao deputado estadual Mauro Savi (PSB), o que gerava uma propina de R$ 65 mil a R$ 80 mil por mês.

 “Vivaldo Lopes me explicou que a empresa contratada pelo Detran repassava a quantia mensal a uma empresa de assessoria do próprio Vivaldo Lopes e este sacava a quantia e entregava ao Deputado Estadual Mauro Savi”. Como não sabia de nada sobre o esquema, Antônio Barbosa disse que procurou Silval, sendo que o ex-governador também afirmou não ter conhecimento das propinas, “mas já que estão falando que estava recebendo, Silval Barbosa me determinou para que ‘fosse para cima’ e pegasse sua cota, uma vez que ainda tinha dívida de campanha e despesas com Deputados Estaduais”.  A partir daí, segundo Antônio Barbosa, o ex-adjunto começou a passar a metade de Silval Barbosa por meio de dinheiro em espécie, na medida em que a Brisa Assessoria recebia da empresa contratada pelo Detran. “Vivaldo Lopes começou a repassar em espécie a cota de Silval Barbosa em meados do ano de 2011. Os pagamentos da cota de Silval Barbosa variavam entre R$ 30 mil a R$ 40 mil. Entre 2011 a 2014 ocorreram aproximadamente de 10 a 12 pagamentos”.
EX-PREFEITO DE CUIABÁ REPASSOU PROPINAS  A DEPUTADOS
CONHECIDO "BON  VIVANT" , ANILDO  É PRESENÇA CONSTANTE E MARCANTE NAS NOITES CUIABANAS

Parte dos recursos que eram destinados à construção da Assembleia Legislativa de Mato Grosso foi utilizada para pagamentos de dívidas de campanha tomadas com factorings – modalidade de negócios que, entre outras atividades, abrange a troca de duplicatas, promissórias ou cheques pré-datados por dinheiro à vista. O representante da empresa responsável pela construção, ex-prefeito de Cuiabá, Anildo Lima Barros, dava o “retorno” de parte dos valores estabelecidos entre 10% a 15%. A informação foi dada pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) em seu acordo de colaboração premiada com a Procuradoria Geral da República (PGR) e homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, no dia 9 de agosto de 2017. O próprio ex-governador “entregou” a construção da sede do Poder Legislativo de Mato Grosso em 2005, quando era deputado estadual e ocupava o cargo de presidente do órgão.

Ele afirma que os valores retornavam para a Mesa Diretora da Casa de Leis. “No ano de 2003 se iniciou as obras da ALVIVANT", sendo que da construção havia também muito retorno para os pagamentos das dívidas das factorings. Que da obra retornava para a mesa diretora cerca de 10% a 15%, se recordando também que nos termos aditivos era bem maior, retomando de 30% a 50%, sendo que quem entregava os valores era Anildo Lima Barros, responsável pela empresa que construiu a AL/MT”, diz trecho da delação. Termos aditivos, como Silval se refere, são imprevistos na construção – como a necessidade de compra de mais materiais ou a demanda por serviços que não puderam ser mensurados no projeto -, e que necessitam de mais recursos para serem implementados. Nessa categoria de gastos, de acordo com o ex-governador, entre 30% e 50% eram pagos a Mesa Diretora do órgão como propina. Além das dívidas com factoring, o “retorno” dos pagamentos para a construção da Assembleia ajudou a negociar o voto dos deputados estaduais na eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.

O ex-governador afirmou que o valor recebido pelos deputados variava entre os parlamentares, contudo, a média da propina seria de R$ 150 mil. Os recursos eram entregues ao ex-deputado estadual José Riva, que repassava aos demais parlamentares. “Os valores eram entregues para José Riva que os repassava para os deputados ou efetuava os pagamentos de dívidas dos deputados; O colaborador acompanhou muitas dessas entregas de valores para os deputados, sendo que os valores de propina variavam de um deputado para outro, mas em média era de R$ 150 mil”, disse o ex-governador. Silval disse ainda que os pagamentos a Mesa Diretora da AL-MT - composta pelos deputados estaduais que controlam a pauta das votações e as finanças do Poder Legislativo -, ocorrem desde 2002.
"GRAMPOS CLANDESTINOS"
OFICIAIS AMEAÇADOS COM EXPULSÃO E PERDA DE PATENTES


CORONEL ZAQUEU, PRESO HÁ 100 DIAS

FONTE: NOTÍCIAS DO NORTÃO

Uma fonte deste site revelou, nesta quinta (31), que os oficiais PM envolvidos nas  "Escutas Clandestinas" em Mato Grosso, foram ameaçados de expulsão da corporação e sequente perda das patentes  e benefícios acumulados ao longo de décadas de carreira, caso não se mantenham calados, assumindo  quietos e sozinhos a culpa pela "arapongagem" ocorrida no Estado, tendo como alvo empresários, jornalistas, advogados e políticos tido como inimigos do governo. Mesmo sendo visível o fato de apenas cumpriam ordens superiores, partindo do ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, a pedido do próprio governador, Pedro Taques, principal beneficiado com as escutas. Um deles, o  ex-comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, Zaqueu Barbosa, completou 100 dias preso, nesta quinta-feira (31).
JANAÍNA APONTA PEDRO TAQUES COMO UM "HOMEM SEM MORAL, DE DUAS CARAS"

Em pronunciamento na tribuna da AL, na quarta (30), a deputada Janaína Riva (PMDB) classificou o governador Pedro Taques (PSDB) como "homem sem nenhuma moral, de duas caras" comparando-o ao ex-senador Demóstenes Torres (cassado por corrupção). A parlamentar, dias atrás, chamou o governador de "veado", motivo de uma ação judicial de Taques contra ela. A deputada ressaltou ainda que ele, Taques, não é "um centímetro" melhor que os deputados flagrados em vídeo recebendo propinas de Silval Barbosa. "Também foi beneficiado com com R$ 4 milhões da JBS para seu Caixa II de campanha". Concluiu Janaína.
Propina de Silval bancou  campanha de Taques
R$ 12 milhões doados ocultamente através da JBS, mais R$ 20 milhões pedido em 4 reuniões que Taques teve com Silval, completam os 29 milhões que o tucano declarou ter gasto na campanha; com sobra



FONTE: JOSÉ MARCONDES MUVUCA (MUVUCA POPULAR)

Considerando os R$ 20 milhões que Pedro Taques pediu para Silval Barbosa na campanha eleitoral, e mais os R$ 12 milhões que recebeu de propina da JBS via Silval, as investigações poderão concluir claramente que toda a campanha de Taques ao governo (R$ 29 milhões, a mais cara do país) foi praticamente toda paga com dinheiro de propina de Silval. E ainda teve R$ 3 milhões de sobra.
Considerando os R$ 20 milhões que Pedro Taques pediu para Silval Barbosa na campanha eleitoral, e mais os R$ 12 milhões que recebeu de propina da JBS via Silval, as investigações poderão concluir claramente que toda a campanha de Taques ao governo (R$ 29 milhões, a mais cara do país) foi praticamente toda paga com dinheiro de propina de Silval. E ainda teve R$ 3 milhões de sobra.

O enredo

Após ser acusado de pedir 20 milhões das propinas roubadas por Silval Barbosa no estado, o governador Pedro Taques havia dito que nunca estiveram juntos. Agora, depois das evidencias aparecendo, ele confessou que se reuniram, porque seria natural um candidato ao governo rival de grupo político, se reunir com seu inimigo.

E não foi apenas um encontro, foram quatro. Mas o diabo mora nos detalhes, nenhum encontro foi institucional, com agenda e no Palácio, todos foram às escondidas, sendo dois na casa de Mauro Mendes de quem Silval é sócio, um outro numa chácara de Eraí Maggi e o quarto em local não revelado. Em todos os encontros há o pedido de Taques para lhe dar dinheiro pra campanha e para não dar nada para Lúdio Cabral, seu principal adversário.

A propina da JBS

O ex-governador Silval Barbosa expôs em sua delação que a ajuda financeira “oculta” na campanha eleitoral de Pedro Taques para governador do Estado, foi paga por meio de propina no valor de R$ 12 milhões pelo Grupo JBS S/A.

Na delação, Silval destacou que soube que em 2014, meses antes da eleição para governador, havia um crédito de R$ 12 milhões em face do Grupo JBS, de valores devidos de propina dos anos de 2013 e 2014, sendo que nesse período estavam na pré-campanha para gestor do Estado.

Ele explicou que combinou com o ex-governador e atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi e o ex-prefeito de Cuiabá (que na época era coordenador de campanha de Taques), que auxiliaria financeiramente na campanha do atual governador de maneira oculta, “tendo em vista que oficialmente estava apoiando Lúdio Cabral.

Foi assim que o então governador combinou com Mauro que assumiria o compromisso de doar o montante para a campanha de Taques.
Após alguns dias, de acordo com o delator, ocorreu uma alteração no coordenador financeiro da campanha de Taques, assumindo o empresário Alan Malouf no lugar de Mendes, “tendo o declarante combinado com Alan que honraria o compromisso assumido com Mauro Mendes”.

Doador antigo

Silval relatou que durante a campanha eleitoral, ele decidiu repassar as propinas recebidas pela JBS, para a campanha de Pedro, tendo ele e Nadaf se reunido com o proprietário da empresa, Wesley Batista, em São Paulo, quando disse que queria utilizar de R$ 4 milhões dos “retornos” para “ajudar” Taques.

Wesley então concordou e teria dito que já havia ajudado Taques para a campanha ao Senado com valores através de uma “off-shore”, contudo, antes de realizar o pagamento, Wesley queria conversar com Taques para que o esquema “ficasse bem armado”.

Batista também confessou que já havia doado para Taques na campanha ao senado via 'off-shore' R$4 milhões, ao menos... Essa modalidade Taques sempre negou. Há uma lacuna de informação nesse ponto que os irmãos Batista deverão explicar (contribuição ao senado e à governadoria), e concomitantemente o próprio Silval Barbosa que está disponível para explicar tudo à Justiça.

O encontro dos R$ 20 milhoes

Dos quatro encontros que ex-governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou ter tido com o então candidato Pedro Taques na eleição de 2014, um deles ocorreu na Chácara do megaprodutor Eraí Maggi (PP). Segundo Silval, o encontro ocorreu ao final da campanha eleitoral daquele ano. Estavam presentes, além de Eraí, Taques, o primo Paulo Taques que já foi preso, e Luiz Antonio Pagot.

O grupo agradeceu o fato do peemedebista não ter investido na campanha de Lúdio Cabral. Pagot disse que precisaria de uma ajuda financeira para fechar a campanha e que trataria dos detalhes com Silval. Encerrada a reunião, tendo Pedro Taques agradecido Silval pela ajuda, pediu para que cumprisse o pedido de Pagot. Silval concordou.

Os pedidos

A delação premiada do ex-governador Silval Barbosa relatou ao menos quatro encontros do peemedebista com o governador Pedro Taques durante a campanha eleitoral de 2014. Segundo ele, o núcleo duro da campanha de Taques teria pedido a ele R$ 20 milhões, sendo que em contrapartida, vencendo as eleições, o tucano não iria vasculhar as contas das gestões anteriores.

Segundo trechos da delação do ex-governador, o atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), e o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB), foram os primeiros a procurá-lo e oferecer o acordo. Entretanto, Silval concordou em viabilizar os pedidos, desde que tivesse o aval de Taques, por isso o motivo de tantos encontros.

Um dos encontros ocorreu na casa de Mendes, em um condomínio situado no Jardim Itália. Estavam lá, Mendes, Blairo e Taques. Nessa reunião, Pedro Taques. Nessa reunião Silval disse que os R$ 20 milhões que Taques pediu para a campanha seria repassado para o coordenador Mauro Mendes.

Tesoureiro Alan Malouf

Passados mais alguns dias dessa reunião, Silval disse que foi procurado pelo então secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf, que relatou ter sido procurado pelo empresário Alan Malouf. Segundo Nadaf, o empresário falou que assumiu a coordenação financeira de Taques, sendo que o valor arrecadado para contribuir na campanha deveria ser repassado para ele.

“O colaborador disse a Pedro Nadaf que o próprio Pedro Taques havia dito que os valores de contribuição para a campanha seriam feitos via Mauro Mendes, motivo pelo qual Nadaf passou o recado a Alan Malouf, sendo que esse agendou uma reunião em sua casa para Pedro Taques confirmar que ele era seu financeiro na campanha, fato que acabou ocorrendo”, disse.

Neste encontro na casa de Malouf, Taques agradeceu Silval por não investir na campanha de Lúdio.

“Na reunião ocorrida na casa de Alan Malouf, estavam presentes Silval Barbosa, Pedro Taques, Alan Malouf e Pedro Nadaf, tendo Pedro Taques expressamente confirmado que as ajudas da campanha (R$ 20 milhões) deveriam ser feitas através de Alan Malouf, pois ele era seu financeiro.
FAMOSO DEPUTADO DO NORTÃO E UM RICO CAIXA II

O ex-chefe de Gabinete Silvio Corrêa relatou que o ex-governador Silval Barbosa pediu a um empresário conhecido como “Sr. Pampa” que doasse R$ 500 mil para a campanha do deputado Pedro Satélite (PSD), que acabou eleito. Oficialmente, a empresa dele, Apuí, doou R$ 100 mil ao social-democrata, conforme dados do TSE. O parlamentar integra uma planilha entregue por Silvio à Justiça, de deputados que receberam propinas que chegaram a R$ 600 mil.

DEPUTADO DENUNCIADO  APONTA FORTUNA "ESCONDIDA" DE SILVAL

 Para Savi, as acusações são fantasiosas e são colocadas como verdade.  Sob acusação de receber “mensalinho”, o socialista chegou a brincar com a situação dizendo que não aparece nos vídeos em razão da câmara, que flagraram deputados recebendo dinheiro, estar estragada. Entretanto, avalia que é preciso apurar o suposto crime. Questiona ainda que o fato de Silval apenas devolver R$ 70 milhões diante do acordo de delação. “Vai para casa tranquilo com quase R$ 800 milhões guardados, esse sim tem que ser devolvido.”


SENADOR REVOLTADO DECLARA SILVAL COMO  HOMEM MORTO

O senador Cidinho Santos, disse na quarta (30) que Silval Barbosa é um homem  ‘morto-vivo’. Segundo Cidinho não se trata de uma ameaça de morte, mas refere-se no aspecto moral, pois o ex-governador jamais poderá andar de cabeça erguida nas ruas. Cidinho é um dos denunciados pelo  ex-governador.


 MAURO CONVOCA CUIABÁ PARA DERRUBAR EMANUEL

Derrotado nas eleições de 2016, o Procurador Mauro (Psol) divulgou vídeo nas redes sociais convocando a população cuiabana a sair às ruas para derrubar o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) que classifica como “cadáver político”. O Procurador afirma que sem manifestação popular, o escândalo de corrupção será abafado pela Câmara

JANAÍNA RIVA: "MEU PAI NÃO É ASSASSINO"

 A deputada estadual Janaina Riva (PMDB) usou a tribuna na noite da quarta (30) para defender o pai, ex-presidente do Parlamento José Riva. Ele é acusado pelo irmão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), Toninho Barbosa, de contratar uma pessoa para simular atentado contra si, autorizando, inclusive, a matar o motorista e colocar a culpa em Toninho, Silval e nos deputados Mauro Savi (PSB), Guilherme Maluf (PSDB) e Gilmar Fabris (PSD). "Eu não tenho vergonha do pai que eu tenho, agora, chamar de assassino não. Nossa família é temente a Deus, meu pai jamais faria isso", afirma Janaína da tribuna da Assembleia.

 RIVA ACUSADO DE TRAMAR ASSASSINATO DE TONINHO BARBOSA

 O irmão do ex-governador Silval Barbosa, Antonio Barbosa(FOTO), temia ser assassinado. O mandante do crime seria o ex-deputado José Geraldo Riva. O contexto era claro: as especulações que cresciam sobre delações premiadas. Conforme informações contidas na colaboração firmada por Antonio junto ao Supremo Tribunal Federal, no dia 24 de maio de 2017, uma quarta-feira, mensagens foram recebidas por meio do aplicativo Whatsapp. Na mesma época, especulações cresciam sobre a homologação da delação premiada de Silval. Matérias de jornais davam conta de vídeos e gravações incriminando políticos de Mato Grosso. Nas mensagens de Whatsapp do dia 24, uma pessoal sem identificação teria relatado a Antonio conversas em que assassinatos eram combinados. "Chefe a ordem é passar fogo nesse sujeito". O referido chefe seria José Riva. Segundo a delação, a mesma conversa do Whatsapp apresentou uma foto. Logo Antonio Barbosa se reconheceu na imagem.


ROMUALDO, ENTREGANDO WAGNER RAMOS: "VI TUDO, MAS NÃO OUVI NADA!"

 O deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB), assumiu que participou do encontro entre o deputado Wagner Ramos (PSD) e Antônio Barbosa, irmão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Na reunião, que aconteceu dentro de uma caminhonete, no pátio da própria Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Ramos exigiu o pagamento da propina que havia sido combinada com o filho de Silval, o médico Rodrigo Barbosa. As informações estão presente no acordo de colaboração premiada firmado entre Antônio Barbosa e a Procuradoria-Geral da República (PGR). Mas, embora tenho admitido estar presente na ocasião, Romoaldo Júnior disse que não se atentou a conversa, pois teria ficado no “zap zap” durante as negociações. “Eles me procuraram aqui no Parlamento, eu estava no plenário, pediram para falar com o Wagner Ramos e eu o levei. Eu estava presente, mas fiquei no ‘zap zap’ lá e nem ouvi o que falaram. Mas eu não intermediei nada, eu levei o Wagner para falar com ele”, garantiu.


ENQUANTO WAGNER EXTORQUIA, ROMUALDO TAVA NO "ZAP"

SÓ DÁ LADRÃO?
ONDE ESTÁ A ÉTICA DO NOSSOS DEPUTADOS ESTADUAIS?

 Cinco deputados estaduais membros da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa foram citados pelo ex-governador Silval Barbosa (PSDB), na delação ao Ministério Público Federal (MPF). Oscar Bezerra (PSB) e Silvano Amaral (PMDB) são membros titulares da comissão. Já os deputados Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), Guilherme Maluf (PSDB) e Romoaldo Júnior (PMDB) são suplentes da Comissão de Ética. Segundo Silval, Oscar Bezerra teria cobrado R$ 15 milhões para não endurecer a investigação contra o ex-governador na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa. Silvano Amaral teria cobrado propina de R$ 200 mil para votar favoravelmente às contas do Governo, em 2015. O deputado Romoaldo Júnior teria elaborado uma lista com os nomes dos parlamentares que receberiam propina para garantir apoio aos interesses do Governo. Nininho, teria negociado uma propina de R$ 7 milhões para ganhar a concessão da MT-130. E Maluf teria envolvimento em um esquema no MT Saúde, plano de saúde dos servidores públicos. Formam a Comissão de Ética da Assembleia como membros titulares Pedro Satélite (PSD), Saturnino Masson (PSDB), Oscar Bezerra (PSB), Silvano Amaral (PMDB) e Janaina Riva (PMDB). Os suplentes são Nininho (PSD), Guilherme Maluf (PSDB), Professor Adriano (PSB), Romoaldo Junior (PMDB) e Allan Kardec (PT).


NININHO, OSCAR, PÁTIO E JANAÍNA



SILVAL ACLAMADO NOS BAIRROS COMO "GRANDE HERÓI"

 A coragem do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), em denunciar gigantesco esquema de corrupção em Mato Grosso, começa a surtir efeito positivo a imagem pública dele. Antes, vivia abandonado no Centro de Custódia da Capital, e mal visto pela população. Agora, o ex-governador começa a virar o jogo. Após passar a política estadual a limpo, o que mais se ouve nos bares, padarias, salões de beleza, postos de combustíveis e demais pontos de concentração, em Cuiabá, são elogios a nova postura colaborativa adotada por Silval. A coluna apurou ainda que pelo fato de ter falado a verdade sobre os bastidores da vida pública, o ex-governador goza hoje de muita credibilidade junto aos órgãos fiscalizadores como Ministério Público Federal, Polícia Federal e Procuradoria Geral da República. (O DOCUMENTO)



WILSON SANTOS INJURIADO COM ACUSAÇÕES DE SILVAL

 O secretário de Estado de Cidades, Wilson Santos (PSDB), classificou como “injúria, calúnia e difamação”, a acusação feita pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) de que ele teria pedido R$ 10 milhões para 'atacar' o então candidato Mauro Mendes (PSB), quando ambos concorreram ao Governo do Estado, em 2010. Ao MTTV 2ª Edição, da TV Centro América, na tarde desta quarta-feira (30), Wilson disse ainda que o período que Silval ficou na prisão não foi suficiente. “ Só pode ter fumado maconha estragada no Carumbé. Dois anos de cadeia foi pouco para Silval Barbosa. Ele continua mentindo. Vou processá-lo por injúria, calúnia e difamação”, rebateu o secretário




PAI DO DEPUTADO FÁBIO GARCIA "MAMOU" E NÃO PAGOU!

 
FÁBIO E O PAI, EMPREITEIRO

Uma dívida do empresário Robério Garcia e do atual secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) Carlos Avalone no valor de R$ 7 milhões foi paga pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) com dinheiro de propina. A denúncia foi feita por Silval em sua delação premiada firmada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e homologada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 9 de agosto. Robério é pai do deputado federal Fábio Garcia (PSB) e proprietário da empresa Engeglobal. Já Carlos Avalone (PSDB), que também é suplente de deputado estadual, é proprietário da Construtora Três Irmãos. Silval relatou que foi procurado pelos dois empresários entre os anos de 2012 e 2013 dizendo que estavam sem dinheiro. Eles estavam realizando obras relacionadas a Copa do Mundo e pediram para que o ex-governador fosse avalista deles em um empréstimo com o empresário Jurandir da Silva Vieira, dono da empresa Solução Cosméticos.

“O colaborador se recorda também que foi procurado por Robério Garcia, proprietário da Engeglobal e Carlos Avalone, ex-deputado estadual no ano de 2012 ou 2013, proprietário da Construtoras Trés Irmãos, pedindo para o colaborador ser avalista deles, pois eles estavam realizando obras da Copa e estavam sem dinheiro, oportunidade em que o colaborador foi avalista desse empréstimo com Jurandir da Solução”. O depoimento também revela que o empresário Jurandir emprestou R$ 1,5 milhão para Robério Garcia e outros R$ 3,3 milhões para empresa Três Irmãos. No ano seguinte, os cheques começaram a vencer e o ex-governador acabou sendo cobrado por ter assinado como avalista. “Robério e Carlos e Marcelo Avalone não quitaram o empréstimo perante Jurandir, razão pela qual logo que começou a vencer os cheques, Jurandir me cobrou (por volta de 2014) em razão do aval verbal prestado por mim”, diz o trecho da delação. Segundo Silval, como recebeu o calote de Garcia e Avalone, precisou usar o dinheiro de propina recebido do Grupo Martelli para poder pagar Jurandir. Com os juros, a dívida dos empresários custou R$ 7 milhões.
MINISTRO SOB SUSPEITA
FEDERAIS INVESTIGAM O ASSOMBROSO  CRESCIMENTO DO PATRIMÔNIO DE BLAIRO MAGGI DESDE QUE INGRESSOU NA POLÍTICA



FONTE: O ESTADO DE SÃO PAULO

O ministro Blairo Maggi (PP-MT), da Agricultura, informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que seus bens aumentaram em quase R$ 120 milhões em quatro anos. Um aumento de 355% entre 2006 e 2010. Há 11 anos, Blairo candidatou-se ao Governo de Mato Grosso, pelo PPS, e declarou R$ 33.444.394,07 em bens. Ao concorrer ao Senado, pelo PR, em 2010, o total de bens foi a R$ 152.470.034,00. Na diferença de R$ 119.025.639,93, em quatro anos, está incluída a participação de Blairo em 999 quotas da empresa BBM Administração e Participação LTDA no valor de R$ 109.197.109,00. Fazem parte do quadro da BBM – ‘holdings de instituições não-financeiras’ -, além do ministro, sua mulher e seus filhos. A empresa foi aberta em 28 de setembro de 2007. Também faz parte desta lista ‘quotas ou quinhões’ da empresa Hermasa Nav. Da Amazônia, de ‘transporte por navegação interior de carga, intermunicipal, interestadual e internacional, exceto travessia’. Blairo declarou R$ 3.960.117,31 relacionados à empresa. A participação de 15% no capital social da Maggi Energia valia R$ 929.999,00 em 2006. Quatro anos mais tarde, R$ 1.508.630,00. Blairo declarou, em 2010, ter adquirido a Fazenda Pirapora, de Guilherme Linares Nolasco – atual presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso. O valor: R$ 1.069.500,00.

  Delação

 Blairo é investigado por organização criminosa em inquérito perante o Supremo Tribunal Federal (STF). Seu sucessor, o ex-governador do Mato Grosso Silval Barbosa, confessou em delação premiada ter intermediado repasse de R$ 4 milhões, a pedido de Blairo e do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, ao deputado federal Carlos Bezerra, em 2008, com o fim de comprar apoio do PMDB nas eleições municipais. À época, segundo Silval, o partido teria declarado apoio ao adversário do aliado de Blairo. Segundo o delator, em 2008, ‘antes da campanha para a prefeitura de Cuiabá’, o então governador do Mato Grosso Blairo Maggi e o candidato a prefeito Mauro Mendes teriam o procurado para pedir que ‘intercedesse’ pelo apoio do PMDB. Silval diz ter se reunido com ‘Carlos Bezerra, que hoje é deputado federal, pedindo para que o PMDB apoiasse Mauro Mendes, tendo Carlos Bezerra dito que apoiaria somente se Blaioro e Mauro Mendes entregassem R$ 4 milhões de reais para o PMDB’.
DE VENDEDOR DE LINGUIÇA A BILIONÁRIO...SURRUPIAR  DINHEIRO PÚBLICO COMPENSA!
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COMO O DONO DE UM ARMAZÉM SE TORNOU DEPUTADO FEDERAL, SENADOR E DONO DE UMA FORTUNA ESTIMADA EM R$ 1,8 BILHÃO DE REAIS

SENADOR WELLINGTON FAGUNDES
   
FONTE: SÍLVIO ARRUDA (EXPRESSO MT)

De simples herdeiro de um armazém de secos e molhados em Rondonópolis, bastante procurado por pequenos posseiros locais por ser um grande revendedor de linguiças, Wellington Fagundes entrou para a política e tornou-se um dos poucos bilionários do Estado. Sua fortuna , segundo fonte deste site, hoje é estimada hoje em R$ 1.890.000.000,00 (um bilhão e oitocentos e noventa milhões de  reais), conforme levantamentos do Ministério Público Federal , extremamente interessado em colocar Wellington e sua poderosa gang na cadeia. Esperto,  nestes quase 30 anos  de vida pública (foi eleito deputado federal em 1990 e  nunca mais parou), poucos bens colocou em seu nome ou de familiares próximos, usando amigos "laranjas" , parentes da esposa   e  outros da própria família, sem o mesmo sobrenome, para acumular, expandir e resguardar seu vastíssimo patrimônio, concentrado principalmente em fazendas  produtoras de gado, soja e algodão. Investigações do  MPF indicam, conforme nossa fonte, a posse de 78 fazendas  em Mato Grosso e estados vizinhos (Goiás, Tocantins , Mato Grosso do Sul e Porto Velho), com extensões variando entre 500 e  60.000 hectares.  Mas, poderoso como poucos, o parlamentar sempre dá um jeito de arquivar denúncias, travar investigações e sair ileso dos crimes cometidos.

Agora as coisas começam ficar expostas, bem como os métodos usados pelo hoje senador da República, para expansão do seu império econômico. Considerado uma das opções da oposição para concorrer ao governo do Estado nas eleições de 2018, o senador Wellington  aparece  agora na colaboração premiada do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) como um dos principais favorecidos de um esquema de corrupção de desvio de dinheiro público por meio de fraudes em obras de infraestrutura. Todas as declarações do peemedebista prestadas a Procuradoria Geral da República (PGR) já foram homologadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, no dia 9 de agosto. De acordo com o ex-governador, enquanto ainda exercia o mandato de deputado federal, o atual senador Wellington Fagundes pressionou pela liberação de R$ 1 milhão a empreiteira Trimec Construções para agilizar, em Brasília, a liberação de recursos federais para obras em duas rodovias de Mato Grosso. O pedido de propina, conforme Silval, aconteceu em 2011. Na época, o deputado federal Wellington Fagundes disse que a propina seria destinada a funcionários públicos de alto escalão do Ministério do Turismo, que havia firmado convênio com o governo do Estado para financiar obras na MT 251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, e também da BR-364 no trecho de São Lourenço de Fátima até as proximidades do município de Rondonópolis.


 “Wellington Fagundes procurou Wanderlei Facheti Torres, proprietário da [construtora] Trimec, e pediu em torno de 1 milhão de reais para Wanderlei, sendo que Wellington dizia que teria que pagar no Ministério do Turismo para a liberação dos recursos(...) Wellington pediu, ainda, para que Vanderlei procurasse o representante da empresa Cavalca, que realizava a obra na estrada de Chapada dentro do mesmo convênio para pagar tal propina a Wellington, tendo Vanderlei ficado responsável em receber a parte da propina da empresa Cavalca e passar para Wellington Fagundes”, diz um dos trechos do depoimento. O ex-governador ainda assegura ter conhecimento de que Wellington Fagundes recebeu pagamentos feitos diretamente pelo empresário Wanderley Torres. “Não sei se o valor foi pago na integralidade e também não sei se Wellington repassou ao Ministério do Turismo ou ficou para si”, completa. O ex-governador ainda narra que Wellington Fagundes foi responsável em indicar o engenheiro Cinésio Alcântara para assumir a Secretaria de Transportes e Pavimentação Urbana (SETPU), responsável pelas obras de infraestrutura do governo de Mato Grosso. A pasta geria, por exemplo, o programa MT Integrado, que previa investimento de R$ 1,1 bilhão para interligar 44 municípios com pavimentação asfáltica.

 Por conta do apoio do PR a sua campanha vitoriosa ao governo do Estado nas eleições de 2010, Wellington Fagundes passou a cobrar pela manutenção da sua influência na Secretaria de Transportes e Pavimentação Urbana. Por conta disso, passou a exigir dinheiro desviado de obras públicas em razão de contratos que o Estado mantinha com diversas empreiteiras em obras de infraestrutura. “Eu conversei com Wellington Fagundes e ficou acertado com ele que eu permitiria que o Cinésio repassasse para o Wellington Fagundes um percentual dos valores repassados pelo Estado para as seguintes construtoras, quais sejam: Construtora Sanches Tripoloni, Construtora Equipave, Construtora Tripoli, pertencente ao deputado estadual Nininho, e mais uma construtora que agora não me recordo”. No depoimento, Silval disse que as construtoras citadas repassavam a propina destinadas a Fagundes, incluindo a empresa de propriedade do deputado Ondanir Bortolini, conhecido como “Nininho”. “A pessoa responsável em acertar as propinas da Construtora Tripoli com Wellington era o deputado estadual Nininho, pois a construtora é de sua propriedade”. Com relação às demais construtoras que executavam obras do MT Integrado, o ex-governador disse que as propinas eram entregues ao então secretário-adjunto da pasta, Valdísio Viriato. “Valdisio recebia as propinas e as repassava para Silvio César Corrêa Araújo, meu ex-chefe de gabinete, e para mim. As propinas eram pagas no montante de 3% a 4% do valor recebido pelo Estado”.
MAR DE LAMA ENVOLVENDO O TRIBUNAL DE CONTAS DE MATO GROSSO 
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GENDOC recebeu R$ 100 milhões; empresa funciona em posto de gasolina





EX-PRESIDENTE DO TCE, JOSÉ  CARLOS NOVELLI, APONTADO COMO "CABEÇA" NO ESQUEMA

Por: Costa Figueiredo (O DOCUMENTO)

 Fruto do maior esquema de desvio de dinheiro público de Mato Grosso, o olho do furação é a GENDOC Sistemas e Empreendimentos Ltda. O ex-governador, Silval Barbosa (PMDB), citou 10 vezes o nome da empresa que tem sede na cidade Cuiabá, na delação premiada junto ao Ministério Público Federal (MPF). Silval expôs as vísceras da corrupção ao entregar cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O plano estava engendrado na cabeça do então presidente do órgão fiscalizador, José Carlos Novelli, que seria representante dos demais colegas do Tribunal. O “arquiteto” da engenharia criminosa resolveu então utilizar o famoso retorno para quitação da propina de R$ 53 milhões, acertado diretamente com o chefe do Executivo. Na relação entre os poderes não existia harmonia, como os agentes públicos costumavam tratar pela imprensa. Na prática, sabe-se que é era na base de pressões e extorsões em troca de apoio aos programas do governo, especialmente das obras da Copa do Mundo, MT Integrado, Petrobrás e outros. A displicência e cara de pau chegou aos limites, que Novelli necessitava de Notas Promissórias (amarelas) avalizadas e assinadas pelo ex-governador para comprovação aos demais colegas o efetivo pagamento das propinas como garantia, a palavra não tinha valor. A GENDOC Sistemas e Empreendimentos entrou no circuito e efetuou pagamentos entre R$ 15 e 20 milhões de retorno aos nobres conselheiros. Uma substancial quantia, denunciada por Silval aos promotores Federais.

 O site ODOCUMENTO, levantou os números e informações relacionadas a GENDOC Sistemas, diga-se de passagem são assombrosos os valores milionários envolvidos, os dados dão início em 2007. A empresa cuiabana, em 2007 recebeu modestamente R$ 324.064,20, em 2012, ano da suposta propina, saltou aos olhos R$ 18.163.508,05 e chegou ao seu ápice em 2013 com R$ 48.770.479,40, os totais recebidos do cofres públicos chegou a milionária quantia de R$ 106.811.589,04 durante 10 anos. Tão grandes os valores envolvidos, certamente a estrutura da empresa deveria ser equivalente. Não foi isso que a reportagem constatou. Situada na Av. Miguel Sutil, 3.690, Sala 20, Cuiabá, encontramos um Posto de Combustíveis e anexo vários pequenos empreendedores com salas comerciais, atuando nas atividades de veterinária, vendas de suplementos, franquia de lanche, loja de assistência em celulares, escritório de consultoria e uma pequena academia. Outra empresa pertencente ao mesmo grupo que recebeu valores do Governo Matogrossense, foi o Consórcio GENDOC, que tem como uma das sócias a GENDOC Sistemas e Empreendimentos Ltda.

 Comparecemos também ao endereço Av. Miguel Sutil, 4.402, Jardim Leblon, e nova surpresa, o local possui 03 barrações, dois estão postos para locações e um funciona empresa do ramo gráfico. (Veja Imagens). OUTRO LADO : A Reportagem tentou entrar em contato por três vezes com a empresa pelo telefone (065) 3052-0814 constante no CNPJ e de plano veio a mensagem "esse telefone não existe". Funcionário do Posto de Combustível, ouvido pelo site, nos informou que não conhece tal empresa e nunca viu falar naquele endereço e pediu pra procurar "aquele" escritório de consultoria, que eram os mais antigos naquele local, mostrando em direção a uma sala comercial. 

Confira os repasses milionários a GENDOC:
2007=324,064,20
2008=902.932,30
2009= 4.006.441,23
2010= 683.906,25
2011= 1.196.573,96
2012 = 18.163.508,05
2013 = 48.770.479,40
2014 = 22.523.066,56
2015= 8.118.453,09
2016= 1.856.164,00
2017= 266.000,00
TOTAL= 106.811.589,04
ASSESSOR DE EMANUEL RESPONDENDO A UM JORNALISTA:
 "NÃO FOI O PREFEITO DE CUIABÁ QUEM RECEBEU MAÇOS DE DINHEIRO DE SILVAL BARBOSA. FOI EMANUEL PINHEIRO, O HOMEM COMUM, PASSÍVEL DE ERROS" 

 O prefeito Emanuel Pinheiro, mesmo sendo cara de pau e mentiroso como é, tem quebrado a cabeça para se livrar das imagens em que recebe maços de dinheiro em propinas de Silval Barbosa. Afirma que está tomando as acusações de recebimento de propina como caso pessoal. A orientação para a equipe de secretários é que o assunto seja evitado em qualquer situação, sob a justificativa de que as denúncias atingem a pessoa e não a figura pública. Uma forma de desviar o principal teor do problema, o político e o moral, e tentar passar iluso como prefeito. "Quem recebeu a grana foi Emanuel Pinheiro, o homem comum, passível de erros, não o prefeito de Cuiabá, que tem dado de exemplos de honestidade e eficácia no trato com o dinheiro público". Justificou  com convicção um assessor do seu gabinete, ante interpelação de um jornalista do Grupo Gazeta.
NÃO TEMOS RABO PRESO COM GOVERNO, ASSEMBLEIA, PREFEITURAS OU QUAISQUER OUTROS PODERES!
Colaboradores podem contribuir com denúncias,  sugestões e críticas ligando para estes telefones: (65) 98154 9021 WHATSAPP (65) 98102 5658  e (65) 99266 8817.
SAÚDE NA UTI 
CALOTE APLICADO PELO GOVERNO TAQUES EM HOSPITAIS PÚBLICOS BEIRA R$ 100 MILHÕES

 A  dívida do governo PEDRO TAQUES  com os municípios MATO-GROSSENSES  na área de saúde é superior a R$ 88 milhões. A falta de repasses desde 2016 tem prejudicado o atendimento dos pacientes nos hospitais. De forma bem simplista e honesta, a secretária-adjunta de Administração Sistêmica da Secretaria Estadual de Saúde, Florinda Lafaete, explicou que para realizar o repasse do dinheiro é preciso melhorar a arrecadação. “Temos que fazer a arrecadação desse dinheiro e isso está dificultando o repasse”, afirmou.  Resumindo: por conta do gigantesco calote falta remédios nos hospitais, médicos com salários atrasados estão descumprindo plantões, e o quadro é de calamidade pública no Estado, a começar por Várzea Grande e Baixada Cuiabana.
DE SÓCIO EM SÓCIO DORILÊO ENCHE O PAPO
ENTUSIASMADO COM A HISTÓRIA DE SUCESSO DE DORILÊO, TAQUES RESOLVEU INVESTIR NA COMUNICAÇÃO, COMO EMPRESÁRIO

Por Aníbal Toledo Pizza (Folha do Médio Norte)

Causa inveja o poderio econômico do Grupo Gazeta de Comunicação.  Mérito total do empresário Dorilêo Leal, garoto pobre de Arenápolis (MT),  que, como o lendário Assis Chateabriand (Diários Associados), não ficou perdido no tempo, gastando grana em cabarés. Investiu pesado, soube aproveitar as oportunidades e, hoje, sem dúvidas, pode ser considerado o maior de Mato Grosso nesta área, e, provavelmente, um dos três maiores da região Centro Oeste e Bacia Amazônica. 

 Sócios, teve aos montes: enumeram-se: Dante de Oliveira, Jayme Campos, Armando Oliveira, Antero Paes de Barros, e vários outros, incluindo por certo período (por conta de dívidas milionárias não quitadas) o lendário comendador João Arcanjo Ribeiro. Consta que Dorilêo  não passou a perna em nenhum deles. Pelo contrário, trabalho muito, economizou, e adquiriu uma a uma as cotas pertencentes aos sócios. 

Chantageia políticos? Certamente, não é bobo, e o dinheiro público, verdade seja dita, não tem dono. Mas construiu um império no ramo de comunicação, que hoje perturba os interesses da TVCA (Globo)  e outros grandes grupos no Estado. Seu último e portentoso sócio (em novas aquisições  - 28 EMISSORAS DE RÁDIO E TV, tudo em nome de laranjas), o governador Pedro Taques, comprou, por conta dessa sociedade (de gaveta) uma briga monstruosa com a Rede Globo, que pode custar seu mandato. É esperar pelo desfecho dessa batalha!