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terça-feira, 5 de março de 2013

 

PROMETEU E CUMPRIU!!!

Médico acusa ex-presidente do TCE-MT de usar truculência para tomar terras de sua família

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"Ele comprou todas as fazendas em volta das terras do meu pai, que aos 80 anos, doente e acamado ainda tem que viver sob temor de ameças judiciais  e presença intimidadora de jagunços do conselheiro Antonio Joaquim"

 


Foto: Max Aguiar - OD
Médico acusa conselheiro do TCE de usar truculência para tomar terras de sua família

Há anos o Cacetão Cuiabano tem apontado Tribunal de Contas de Mato Grosso como fonte de trambiques milionários, de enriquecimento vertiginoso para conselheiros, auditores e outros "mandilhões" do órgão. Não atoa uma "vaguinha" de "conselheiro vitalício" do TCE esteja custando hoje algo em torno de 20 milhões de reais, com tendência a subir cada vez mais. Trata-se de um órgão fiscalizador, que se rígido e honesto fosse (de acordo com princípios vigentes na sua criação) certamente colocaria  fim às roubalheiras que grassam cofres de prefeituras de MT e secretarias do Governo Silval Barbosa. Ao invés disso, segundo fonte do Cacetão, "não há punição se prevalecer o MOLHA-MÃO durante julgamentos periódicos das CONTAS". E mais: "Os administradores que não aceitam as regras do jogo terminam apontados como LARÁPIOS, CORRUPTOS e expostos ao escârnio popular via  imprensa servidora e atrelada aos interesses do próprio Tribunal". Os fatos a seguir, narrados pelo site ODOCUMENTO, retratam a realidade prevalecente em Mato Grosso:
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Médico acusa conselheiro do TCE de usar truculência para tomar terras de sua família

Da Redação - Max Aguiar
Foto: Max Aguiar - OD
Médico acusa conselheiro do TCE de usar truculência para tomar terras de sua família
O médico otorrinolaringologista Alonso Alves Pereira Filho (FOTO) denunciou na manhã de hoje à imprensa o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Antônio Joaquim por uma suposta ação truculenta para tomar as terras que pertencem a sua família há pelo menos 20 anos. A fazenda Bacáina em questão fica localizada a 120 quilômetros de Cuiabá, na rodovia que liga Nossa Senhora do Livramento à Cáceres.

A denúncia foi feita na manhã desta terça-feira em entrevista coletiva convocada pelo médico em um hospital de Cuiabá. Alonso Alves sustenta que as ameaças começaram após o conselheiro ter comprado todas as propriedades em volta da Fazenda Bocáina. Apenas o pai do denunciante, hoje com 80 anos, não aceitou vender suas terras.

“O conselheiro comprou todas as fazendas em volta da nossa e agora quer que meu pai venda a dele. O conselheiro chegou a dizer, através de outras pessoas que foram oferecer um valor pelas terras, que se meu pai não aceitasse a proposta ele poderia perder a terra”, disse o otorrino.

O médico chegou a chorar ao tocar no assunto. “O meu pai é idoso, vive doente e quer passar os últimos dias de vida naquele lugar. Temos a fazenda por mais de 20 anos. Meu pai está morrendo, por que ele colocou na cabeça que vai perder a propriedade”, disse o médico emocionado.


Ameaças


Em outubro, segundo as denuncias do médico Alonso Alves, o conselheiro começou a fazer as ameaças de entrada na terra. Antônio Joaquim conseguiu na Justiça uma liminar para transitar dentro da propriedade da Bocáina apesar da recusa do proprietário e percebeu que dentro das terras tem um córrego, que virou novo motivo de provocação.

“O conselheiro tem terras enormes. Só dentro da fazenda dele tem uma pista de pouso e uma represa com dois hectares e mesmo assim ele quer às águas que passam sobre a fazenda de meu pai e abastece os vizinhos ao redor. Se aquelas águas forem retiradas, a população sofrerá e perderá valor as fazendas circunvizinhas. Nós não vamos vender nada, tudo está nas mãos de Deus”, enfatizou Alonso Filho.

Além da permissão para transitar nas terras alheias, o conselheiro conseguiu, segundo relata o médico, uma liminar para instalar uma rede hidráulica dentro da fazenda e já está fazendo a retirada da água da fazenda de Alonso para a fazenda do Conselheiro. Imediatamente, o pai do otorrino, dono das terras, pediu para que as instalações fossem quebradas, mesmo assim o conselheiro persistiu e com força policial voltou à propriedade. A água continua sendo retirada da propriedade.

“Meu pai está morrendo com essas atitudes do conselheiro. Ele está agindo [de forma] regular, com liminar e tudo, mas nós não demos permissão para nada. Nas propriedades do Antonio Joaquin tem água em abundância, e agora ele está importunando minha família”.


Suspeitas de privilégio

A fazenda em discussão tem 1.700 hectares e é cortada por um córrego que nasce na Serra das Araras. A defesa do otorrino, representada pelo advogado Saulo Gahyva, sustenta que por ser um conselheiro, Antônio Joaquim pode estar sendo beneficiado.

“Ele entra com pedido de liminar hoje, amanhã o juiz já assina. No final do mês de fevereiro a juíza Ester Belém concedeu uma liminar para ele instalar os canos. Tudo que ele pede ele consegue. Já estou com um pedido de anulação da última liminar e vamos esperar o que a 2ª Vara Civil Pública de Várzea Grande vai decidir”, disse o defensor.


Jagunços


Segundo o otorrino, ninguém chegou a fazer ameaças de morte contra sua família, mas Antonio Joaquin tem em sua fazenda vários jagunços que andam armados e transitam diariamente pela propriedade em discussão.

“Lá tem um tal de Micão que só anda armado. Todo mundo tem medo dele, mas outros jagunços da fazenda do conselheiro também ficam armados o dia todo. Não nos ameaçaram, mas todos temos medo pela forma que eles circulam na região”, disse Alonso.

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