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sábado, 2 de março de 2013

 Do jeito que o Diabo gosta
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OBRAS DE VLT CUIABANO AMEAÇADAS POR FALÊNCIA DE CONSTRUTORA, INESPERADO RETORNO A MATO GROSSO E RISCO DAS DENÚNCIAS DE LOBISTA "AMIGO" DO GOVERNADOR SILVAL BARBOSA, QUE RECEBEU "SÓ" R$ 10 MILHÕES PARA SUMIR DO BRASIL E FICAR DE "BICO CALADO"

VLT-cuiaba


Foto: Reprodução
Lobista se coloca à disposição de deputados para falar sobre fraude
O lobista Rowles Magalhãe, perigoso "arquivo ainda vivo", mas sem medo de morrer, segundo próprias palavras!
  • Arte UOL
    Publicações em jornal e site anteciparam resultado de licitação de R$ 1,47 bilhão em Cuiabá TRAMBICÃO EXPOSTO: Publicações em jornal e site anteciparam resultado de licitação de R$ 1,47 bilhão em Cuiabá
O retorno do lobista Rowles Magalhaes Pereira a Mato Grosso, tem gerado grandes preocupações a integrantes do Governo Silval Barbosa, especialmente pelo fato de que o executivo seja um grande ARQUIVO (ainda vivo!)  sedento por grana, insaciável consumidor de vinhos e comidas caríssimas, além de viciado em cassinos, o que supostamente fez com que torrasse fortuna repassada a ele por um agiota extremamente ligado ao governador Barbosa  no segundo semestre de 2012, quando ainda impulsionado por denúncias publicadas no UOL e disposto a não sair "perdendo", Roweles se prontificou a abastecer uma CPI a ser criada na AL MT para investigar irregularidades na contratação da empresa que construirá o VLT cuiabano. Fonte do Cacetão informou que o lobista teria embolsado na época, em dinheiro vivo e parte depositada numa conta em Portugal, R$ 10 milhões "para sumir e ficar de bico fechado".
 
No seu inesperado e perigosíssimo retorno a Mato Grosso, após quase um ano na Europa, para não ficar mal diante do "amigo" e governador Silval Barbosa, Rowles culpa agora forças ocultas que estariam trabalhando com afinco pela não implantação do VLT em Cuiabá. O primeiro a encabeçar a lista de "ocultos" foi o empresário e "capo" do setor de combustíveis, Aldo Locatelli, amigo pessoal do senador Pedro Taques, e que não esconde sua preferência pelo BRT na Capital. Afirmando não ter medo de morrer e que existe um complô legítimo contra a implantação do VLT em Cuiabá, o empresário e lobista Rowles Magalhães Pereira garantiu em entrevista a um site cuiabano que o VLT não ficará pronto para a Copa.
Tudo cheira a trambique no caso VLT CUIABANO. Pelo projeto inicial (para derrubar a idéia do BRT) o governo informou que seriam gatos menos de R$ 750 milhões na edificação da obra, sem necessidade das milionárias  indenizações imobiliárias exigidas pelo "caríssimo" BRT. O valor pulou em 2013 para R$ 1,5 bilhão, e deve subir ainda mais. E toda  sujeira começou a ser exposta logo que Mato Grosso ficou sabendo através do Portal UOL,  em 2012, que a licitação para definir o consórcio construtor do VLT (veículo leve sobre trilhos) de Cuiabá, atualmente orçado em R$ 1,47 bilhão, tinha o seu vencedor conhecido pelo menos um mês antes da entrega das propostas dos consórcios concorrentes e da abertura dos envelopes. No dia 18 de abril de 2012, uma mensagem cifrada publicada no jornal Diário de Cuiabá revelou que o Consórcio VLT Cuiabá, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda e Astep Engenharia Ltda, sairia vencedor do certame. O MP-MT (Ministério Público de Mato Grosso) foi informado sobre a mensagem e como decifrá-la.  A abertura dos envelopes foi realizada no dia 15 de maio, confirmando o resultado. Para piorar ainda mais,   Rowles, então assessor especial lotado no Governo Barbosa (demitido logo a seguir), revelou que integrantes do governo estadual receberam uma propina da ordem de R$ 80 milhões para viabilizar o negócio, e que o acerto para determinar o vencedor fora articulado entre os três consórcios primeiros colocados na concorrência. Curiosamente,  Rowles revelou também  que durante meses pagou propina de R$ 7 mil  ao repórter Vinicius Segala (UOL) para que não publicasse a denúncia da licitação fraudulenta. Ante sua exigência maior, de R$ 500mil, não teve como segurar a "BOMBA".

  • Arte UOL
    Assessor especial do governo de MT diz que recebeu proposta de propina de consórcios do VLT Assessor especial do governo de MT diz que recebeu proposta de propina de consórcios do VLT

  • Arte UOL
  • Portal da Copa/Divulgação
    Arena Pantanal atingiu 62% de sua conclusão em fevereiro; obra deve terminar em outubro Arena Pantanal com obras em atraso e com risco de não ficar inteiramente pronta para jogos da Copa
Agora, para agravar ainda mais a situação as obras do VLT Cuiabano e da Arena Pantanal (já hiper atrasadas segundo relatório do TCE MT) estão ainda ameaçadas por uma grave crise financeira. A Santa Bárbara Engenharia, uma das responsáveis pela construção do VLT ligando a Capital a Varzea Grande do estádio de Cuiabá para a Copa do Mundo de 2014, está próxima da falência e já entrou com pedido de recuperação judicial, pondo em risco a preparação da capital de Mato Grosso para o Mundial.

Com dívidas de pelo menos R$ 543 milhões, a construtora entrou no fim de 2012 com um processo para sua recuperação na Justiça. A medida é uma das últimas alternativas para que a companhia, com credores em vários locais, inclusive em Mato Grosso, ganhe sobrevida para tentar reverter o quadro que pode culminar na sua liquidação. Com o pedido de recuperação, a empresa dá sua última cartada antes da bancarrota, apresentando a seus credores um plano de quitação dos débitos.
Mesmo em crise já há alguns anos, a Santa Bárbara ganhou o direito de construir a Arena Pantanal em licitação do governo estadual. Junto com a Mendes Júnior, a empresa toca a obra do estádio há quase três anos, com vários atrasos. Depois disso, também integrou o consórcio que sagrou-se vencedor para planejar e construir o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) da capital de Mato Grosso, atualmente orçado em cerca de R$ 1,5 bilhão, a obra mais cara em operação no Estado.
A Arena Pantanal começou a ser construída em maio de 2010 - a primeira entre todas as 12 que serão usadas na Copa do Mundo. A previsão inicial era que ela estivesse concluída em dezembro de 2012. Não ocorreu.
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