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domingo, 3 de março de 2013

DIA E NOITE NO PÉ DO "LARANJA"
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APESAR DOS ESFORÇOS OCULTOS DE EDER MORAES EM ALAVANCAR AS OBRAS DA COPA EM CUIABÁ, TUDO CAMINHA A PASSOS DE CÁGADO COM CALOTES EM CONSTRUTORAS E VISÍVEL PARALIZAÇÃO NOS CANTEIROS!

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O atraso em importantes obras da Copa em Mato Grosso tem motivação financeira decorrente de dificuldades do governo Silval Barbosa em repassar recursos necessários às empreiteiras para contração de pessoal qualificado, locação de máquinas, etc., etc... Com calotes seguidos, construturas já em crise noutros estados estão abrindo o boco" e ensaiando ADEUS À CUIABÁ... Por mais que o Governo contradize denúncias expostas na imprensa nacional e regional (em alguns casos), fonte do Cacetão Cuiabano informou que, na SECOPA, quem ainda dá as ordens (por trás das cortinas) e determina finalização do fluxo de dinheiro aportado na pasta via várias fontes,  é o ex-titular Eder Moraes. Não significa dizer que o competente executivo prematuramente aposentado esteja "nhapando" solitariamente grandes fatias dos recursos destinados aos viadutos, trincheiras, VLT, estádio, pontes e novas vias em fase de pavimentação por conta dos quatro jogos da Copa em 2014.

Atolado em dívidas e acordos milionários danosos a Mato Grosso, desde sua posse em 2010, o governador Silval Barbosa tornou-se refém de práticas proibidíssimas pelo MPF,  Justiça Federal, Tribunal de Contas da União, et.., etc.,  mas vigentes no Estado há décadas. Profundo conhecedor dos estragos que uma "delação premiada" ocasionaria a governante e cúpula "mamadora" do Paiaguás, antes de botar os pés pela segunda vez na PF, e desta feita  como "colaborador voluntário" ainda no primeiro semestre de 2012, logo após sua queda, Eder Moraes acabou concordando com que lhe foi ofertado (e aí entra a continuidade do comando da Secopa, via amigo "laranja" Maurício Guimarães, leal colaborador e que chegou a se demitir de diretoria na pasta ao saber da queda do chefe pela imprensa local) por membros de um "conselho de guerra" reunido às pressas pelo governador Silval Barbosa, inclusos nele, entre outros, deputado José Riva, Luiz Becare e um emissário de Waldir Piran. Nunca mais voltou ao prédio da PF em Cuiabá ou sua sede em Brasília, onde antes esteve para pedir proteção pessoal, viajando a seguir ao exterior e hoje  dando-se ao luxo de escolher como gastar tempo disponível: ultimamente efetuando contratações de peso para  efetivar o MIXTO EC na liderança do campeonato estadual.

Só que o Eder sozinho não tem culpa do marasmo vigente nas obras da Copa, com risco eminente de não estarem prontas em 2014 conforme tem assegurado com rispidez o governador Silval Barbosa. Há  casos de canteiros onde seriam necessários no mínimo 80 trabalhadores especializados, trabalhando diuturnamente, mas funcionando somente com cinco em dias atuais, para não dar tom exato da paralização vigente. Sem contar donos de máquinas alugadas para construtoras, que por falta dos pagamentos combinados já tiraram corpo fora e voltaram a prestar serviços a particulares na Capital e interior...  Na verdade, A SECOPA virou "poço sem fundo", para onde são canalizados recursos do Fethab, Conta Única  e outras montanhas de verbas oriundas do Governo Federal. Impossível fiscalizar com rigor... Mais sobre o polêmico  assunto, num texto bem elaborado do jornalista Mário Marques, editor do site e jornal impresso Página Única. Confira:

Mistério cerca motivo do rompimento de contrato da Secopa com empreiteira
A próxima semana vai ser decisiva para o governador Silval Barbosa (PMDB). É que nesse prazo de 5 dias (de segunda até sexta-feira) a Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo) anuncia se rompe ou não o contrato com a empreiteira Ster Engenharia, responsável pela execução de três das grandes obras da Copa do Mundo de 2014, as trincheiras do Santa Rosa, Verdão e na Ciriaco Cândia, todas na avenida Miguel Sutil.
Na semana passada, a Secopa anunciou que vai reincidir o contrato porque a empreiteira tem muitas pendências no contrato e já está pagando multas diárias por não regulariza-las, conforme está previsto no contrato. A saúde financeira da Ster é complicada, também.
Além disso, a empreiteira não vem cumprindo o cronograma estabelecido pela Secopa, a Secretaria Especial da Copa do Mundo 2014, uma pasta extraordinária criada somente para cuidar do maior evento esportivo que Cuiabá terá na sua história.
Mas essa notícia não soa como novidade, já que na segunda quinzena de fevereiro, o Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT) afirmou que há atraso de até sete meses em todas obras da Copa do Mundo em Cuiabá. Isso foi motivo de alguns secretários de Estado pularem da cadeira para criticar o relatório do TCE, que é embasado em dados técnicos relatados pelo Ministério Público de Contas.
Quase duas semanas depois, vem a Secopa desdizer o que até o governador havia dito, contra o TCE. Mesmo com atraso, o secretário da Secopa, Maurício Guimarães, afirma que as obras estarão concluídas antes do início da competição.
Isso não é bom sinal porque a pressa deixa rastros que todos sabem: a obra, nesse caso da Copa, vai inevitavelmente, apresentar falhas estruturais, como o Ginásio Aecim Tocantins, cujas bases de sustentação da cobertura apresentam ferrugens e rachaduras nos pilares.
Mas, de volta à empreiteira, talvez a Secopa não queira divulgar a realidade dos fatos. Conforme o Página Única apurou a realidade é bem outra.
Não é a Secopa que vai reincidir o contrato, mas é a empreiteira. Os motivos vão permanecer guardados a sete chaves porque não há documentos. A não ser que haja uma reviravolta e alguém da construtora venha em público e fale a verdade, possibilidade esta fora de cogitação.
Para vencer uma concorrência para obras do porte dessas da Copa é necessário que as empresas cumpram, conforme o edital, duas rigorosas exigências: ter competência comprovada no que vai executar e um bom lastro financeiro.
Ao que tudo indica, a empreiteira que pode ter o contrato rompido pela Secopa, não tinha esse “know-how”. Se tinha, não era suficiente para “abocanhar” a licitação e alguém fez vista grossa. E a saúde financeira da construtora não anda bem e todo mundo sabe disso porque a imprensa cuiabana já publicou.
Diante da possibilidade de rompimento do contrato, a segunda empresa classificada seria logo convocada para assumir as obras de grande porte. Mas esse procedimento atrasaria mais com a retomada dos trabalhos. Há muitos entraves. Por exemplo, o tempo para colocação de pessoal qualificado, vistoria do que já foi feito pela empreiteira anterior, além de outros entraves.
A população de Cuiabá torce pelo governador superar essa outra dificuldade. Silval, apesar de mostrar-se irritado com essas dificuldades, mostra-se otimista com o andamento das obras da Secopa.

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