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segunda-feira, 18 de junho de 2012

CASO JOVEM ENFORCADA EM CUIABÁ

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"Juliene seria garota de programa" diz advogado de acusado

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O defensor do acusado por matar jovem disse ainda ter imagens que poderiam provar inocência de cliente e critica polícia por finalizar inquérito sem material; delegada desconhece gravação



divulgaçãoJuliene foi morta por asfixia. No detalhe, principal acusado

Juliene foi morta por asfixia. No detalhe, principal acusado




O advogado Sérgio Paganotto de Paiva, que defende o vendedor de motos, Antônio Rodrigues dos Santos, contou ao site cuiabano RepórterMT que está juntando documentos que provariam que não foi o seu cliente quem matou a jovem Juliene Gonçalves, de 23 anos, no CPA, no dia 28 de maio. Sérgio afirma que seu cliente apenas deixou a jovem em um pagode como ela havia pedido. “Ouvi várias pessoas dizendo que a vítima seria garota de programa. Ela foi deixada em um local que tinham dois travestis, então, se realmente ela era, tudo pode acontecer nessa opção de vida né? Mas não justifica matar!”, disse o advogado. O vendedor foi indiciado por homicídio esta semana.

O defensor do acusado também diz ter imagens que comprovariam sua versão dos fatos. “Consegui as imagens de um posto de combustível da Avenida Brasil que mostra o carro dele passando pela avenida 00h42 e depois ele voltando 00h48. Isso comprova que ele passou para deixar ela em frente ao Pagode VIP, em seguida ele voltando para sua casa”, disse o advogado. Entretanto ele afirma que as imagens mostram apenas o veículo do suspeito e não tem como ver o número de pessoas dentro do carro. Sérgio diz ainda que Anaíde Barros, só juntou indícios no inquérito, como o fio de energia encontrado no carro, celular, roupa sendo lavada. “No processo não tem nenhuma prova oficial. O processo foi concluído sem laudos médicos. Mas também estamos aguardando esses laudos para confirmar ainda mais a nossa tese que Antônio não tem nada a ver com o caso”, disse.

Segundo a delegada, o motivo do inquérito ser concluído sem os laudos médicos e de local do crime, foi a pedido da Justiça. “Eu pedi a prisão temporária, para que fosse entregue todos os laudos junto ao processo, porém a juíza entendeu que as evidências comprovam que Antônio é o autor do crime e determinou a prisão preventiva. Com isso, os laudos serão anexados posteriormente no processo”, afirmou a delegada Anaíde Barros. Anaíde diz ainda que até o momento não teve conhecimento das imagens, mas que, pela descrição do advogado, não comprovam nada. “Tenho outras imagens do Ciosp que mostram o carro dele trafegando pelo CPA depois da 1h, então nesta imagem conseguida pelo advogado, Antônio poderia estar dando voltas no bairro com a garota”, disse a delegada. O advogado afirmou que não pretende lutar por um Habeas Corpus nos próximos dias. “Não quero pedir para ele responder em liberdade. Preferimos esperar para, em breve, pedir a absolvição dele no caso. Estou com processo na Vara Criminal para anexar essas provas no inquérito, ele tinha fio no carro porque ele é mecânico também. Vamos esperar os laudos ficarem prontos ai tiramos ele de vez desse caso”, afirmou


Juliene Gonçalves foi assassinada e depois pendurada nua, próximo ao estádio do Botafogo, no CPA, em Cuiabá. Seu corpo foi encontrado por volta das 6h30 do dia 28 de maio. Antônio Rodrigues Silva foi preso em seguida. O principal suspeito disse em depoimento que foi a um pagode na região do Porto e encontrou um amigo que é primo de Juliene. Os três passaram a noite se divertindo e no final da festa e Antônio prometeu carona para os dois. Antes passaram em uma lanchonete na Avenida do CPA. Depois, ele diz que deixou o amigo em casa e, ao entrar no bairro de Juliene, ela teria pedido para que a deixasse na rua de um outro pagode. Depois disse que não a viu mais. A delegada Anaíde Barros não vê envolvimento de outras pessoas no crime, além de Antônio. “As evidências comprovam que Antônio seja autor do crime. Ele foi à última pessoa que esteve com a vítima, o celular dela e um fio semelhante ao qual ela foi assassinada foram encontrados em seu carro. Além disso, ele contou que insistiu para ficar com Juliene, mas ela deu um fora”, contou a delegada.

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